Antes de largar tudo e embarcar em uma jornada de transformação, eu vivia imersa no ritmo acelerado da cidade. Acordava todos os dias para uma rotina planejada, com compromissos apertados, muitas responsabilidades profissionais e pessoais, e o peso constante de um estilo de vida que parecia não me pertencer mais. A conexão com a natureza era algo distante, reservado a meras escapadas aos finais de semana, quando o estresse e a correria davam uma trégua.
O despertar para a mudança veio em um desses momentos de reflexão, quando percebi que a vida urbana estava me afastando de algo mais essencial: uma vida com mais propósito, mais simples e conectada com o meio ambiente. Foi quando decidi radicalmente largar tudo. O sonho de viver de forma mais sustentável, de construir minha casa com as próprias mãos e de viver em sintonia com a natureza começou a tomar forma.
Nesse artigo, vou compartilhar a minha jornada com a bioconstrução — como comecei do zero, enfrentei desafios inesperados e, no fim, transformei a minha vida em algo verdadeiramente significativo. Saiba como a bioconstrução me ajudou a realizar um sonho e, ao mesmo tempo, me reconectou com o que de fato importa.
A Vida Antes da Transformação
Minha rotina na cidade seguia um padrão bem definido: dias longos, agendas apertadas e a sensação constante de que faltava tempo para tudo. Eu acordava cedo, enfrentava o trânsito caótico, e o trabalho consumia a maior parte do meu dia. Mesmo nos momentos de pausa, a mente raramente desligava. Estresse era um estado constante, e, aos poucos, comecei a perceber como isso estava me afetando — física e emocionalmente.
As conexões humanas pareciam superficiais, e o contato com a natureza era raro, algo que eu só conseguia nos poucos dias de férias ou em rápidas fugas para o interior. No fundo, eu sentia uma crescente falta de objetivo. Eu tinha a sensação de que estava vivendo para cumprir expectativas externas e não para algo que realmente fizesse sentido para mim. Cada vez mais, o desejo por uma vida mais simples e significativa se intensificava.
O ponto de virada veio em um momento de profunda exaustão. Eu me vi refletindo sobre o que estava construindo para o futuro e percebi que o caminho em que eu estava não me trazia a felicidade ou o equilíbrio que eu tanto buscava. Decidi, então, que era hora de dar um salto. Não queria apenas desacelerar, queria uma nova forma de viver — reconectar-me com a natureza, com meus valores e com um propósito maior. À essa altura, largar tudo e buscar uma vida em harmonia com o meio ambiente, através da bioconstrução, passou a ser a minha força motivadora.
O Primeiro Contato com a Bioconstrução
Meu primeiro contato com a bioconstrução aconteceu de forma inesperada. Enquanto pesquisava alternativas de estilo de vida sustentável, me deparei com modelos de casas construídas com materiais naturais, como barro e bambu. Fiquei encantada. Havia algo reconfortante e autêntico naquelas estruturas, algo que parecia me conectar a uma simplicidade ancestral que sempre busquei, mas estava adormecida dentro de mim.
O que mais me atraiu na bioconstrução foi a ideia de criar um lar que fosse uma extensão do meio ambiente, ao invés de uma imposição sobre ele. A possibilidade de construir com minhas próprias mãos, usando materiais renováveis e de baixo impacto, encaixou com o desejo que eu tinha de reconectar minha vida com a terra. A bioconstrução não era apenas uma técnica de construção, era um estilo de vida, uma filosofia que integrava sustentabilidade, autonomia e propósito.
A partir daí, mergulhei no processo de pesquisa. Passei a devorar livros e artigos sobre bioconstrução, assisti a documentários e procurei cursos especializados. Encontrei inspiração em diversos bioconstrutores que compartilhavam suas histórias e ensinamentos online, além de participar de oficinas práticas que me mostraram, de forma direta, como o barro, a palha e a madeira poderiam ser transformados em uma morada sustentável. Tive muito apoio de uma grande amiga jornalista e apaixonada pelas causas ambientais que me incentivou muito. Conheci pessoas que, como eu, tinham decidido mudar de vida e trilhar esse caminho, e isso me deu ainda mais gás.
Com o tempo, a bioconstrução deixou de ser apenas uma ideia fascinante e se tornou a solução concreta para a minha nova vida. A decisão de seguir por esse caminho e largar o modo de vida anterior veio naturalmente. Não era mais uma questão de se eu deveria fazer isso, mas de como e quando. E foi com essa clareza que dei início ao meu projeto: deixar a cidade para trás e construir, tijolo por tijolo, o sonho de uma vida sustentável e em harmonia com a natureza.
Os Desafios e Obstáculos no Caminho
Como toda grande mudança, minha transição para uma vida sustentável através da bioconstrução não foi isenta de desafios. Os primeiros obstáculos surgiram logo no início e me mostraram que essa jornada exigiria muito mais resiliência do que eu havia previsto.
Do ponto de vista financeiro, a transição foi um dos maiores desafios. Deixar para trás a segurança de um emprego fixo e uma vida financeiramente estável trouxe incertezas. Construir uma casa sustentável com materiais naturais parecia, à primeira vista, uma solução mais econômica. Porém, ao longo do caminho, percebi que era preciso mais planejamento e flexibilidade. Custos inesperados surgiam a todo momento: ferramentas, mão de obra especializada, transporte de materiais que não estavam disponíveis localmente. Precisei aprender a gerir os recursos com criatividade, reaproveitando materiais e encontrando soluções alternativas para reduzir despesas e as vezes pausas na obra para ganhar fôlego.
Além disso, os desafios emocionais também pesaram. Sair da zona de conforto, aos 65 anos, com minha mãe de 85, abandonar a vida que eu conhecia e me adaptar a uma nova rotina, completamente diferente, foi assustador. Não havia mais o conforto de conveniências modernas e, às vezes, a sensação de isolamento era forte. Foi difícil me adaptar a uma rotina que exigia tanto trabalho físico e uma nova mentalidade. O ritmo da natureza é diferente do ritmo da cidade, e ajustar-se a esse fluxo mais lento e orgânico foi, inicialmente, um processo desafiador. Houve momentos em que me questionei: será que essa escolha radical valeria a pena?
A logística foi outro ponto delicado. Muitos dos materiais que eu queria utilizar não estavam facilmente disponíveis, e as técnicas de bioconstrução exigiam aprendizado constante. Não era só construir, mas também entender as nuances de um clima novo, adaptar as técnicas ao ambiente local e lidar com prazos muito mais longos do que eu estava acostumada.
Pouco a pouco, todas essas dificuldades se transformaram em aprendizados valiosos. O que inicialmente parecia ser um obstáculo se mostrou uma oportunidade de crescimento pessoal. Aprendi a ser mais paciente, a confiar no processo e, acima de tudo, a valorizar o que estava construindo, não apenas fisicamente, mas dentro de mim. Cada desafio superado fortalecia minha confiança e minha conexão com o propósito dessa escolha. A experiência me ensinou que a vida em um ambiente sustentável exige mais do que simples adaptação; exige uma transformação profunda, uma forma de pensar e viver que valoriza o processo tanto quanto o resultado.
Com o passar do tempo, o que parecia difícil no início se tornou parte da nova rotina, e a sensação de conquistar cada pequeno avanço me trouxe uma gratificação que jamais havia experimentado na vida urbana.
A Jornada Prática da Bioconstrução
Os primeiros passos na minha jornada prática de bioconstrução começaram por aceitar o terreno que eu havia herdado de meu pai, um dos pontos mais críticos e emocionantes do projeto. Eu sabia que a localização teria um impacto significativo em todo o processo, então passei meses estudando o lugar, visitando e me ambientando com os ventos, com a movimentação do sol, as estações do ano, para que os recursos naturais se compatibilizassem com a futura morada sustentável que seria erguida ali. Quando finalmente entendi o terreno, a boa exposição solar, os recursos hídricos e o solo que parecia ser adequado para o tipo de construção que eu planejava, soube que estava no caminho certo.
Com o terreno estudado, o planejamento tomou conta de meus dias. Precisava garantir que cada detalhe fosse cuidadosamente pensado. Fiz um esboço da casa com o que eu considerava essencial: conforto, funcionalidade e, acima de tudo, respeito à natureza. A ideia era criar um espaço onde cada material utilizado fosse o mais natural e sustentável possível, minimizando impactos ambientais e maximizando as potencialidades espontâneas da natureza.
Na construção, optei por técnicas que refletiam meus valores de sustentabilidade. O uso de barro, madeira foi uma escolha óbvia por seu baixo impacto ambiental e suas propriedades naturais. Decidi usar a técnica do “superadobe”, uma forma de construção com sacos de terra que é resistente e utiliza o solo local, minimizando a necessidade de transporte de materiais. Também incorporei os tijolos de solocimento que ajudaram a manter o ambiente fresco e a boa condição termo acústica, além de capturar a água da chuva para reutilização. Tudo, desde as paredes até o sistema de captação de energia solar, foi pensado para criar uma casa que se integrasse com a paisagem ao invés de dominá-la.
Durante a construção, houve muitos momentos marcantes. Um dos primeiros erros que cometi foi subestimar a quantidade de tempo e esforço físico necessário para moldar os tijolos ecológicos e erguê-los nas estruturas. O trabalho manual era mais intenso do que eu imaginava, e houve dias em que parecia impossível continuar. Mas esses momentos de dificuldade me ensinaram a importância da colaboração. Amigos se voluntariaram para ajudar, e juntos, iamos superando os desafios, criando um verdadeiro senso de união e cooperação e pertencimento.
Também houve surpresas boas no caminho. Lembro-me de quando o sistema de captação de água da chuva começou a funcionar pela primeira vez. Ver a água sendo armazenada em meu próprio espaço, sabendo que estava aproveitando esse recurso natural tao valioso, foi um momento de pura alegria e realização. Pequenas vitórias como essa tornaram cada esforço muito recompensador.
Claro, não faltaram acertos que me fizeram sentir ainda mais conectada ao processo. Um deles foi a escolha do posicionamento da casa em relação ao sol, o que otimizou o conforto térmico natural. Sem necessidade de ar-condicionado ou aquecimento artificial, a casa se manteve fresca no verão e aconchegante no inverno, um reflexo claro de que, ao respeitar a natureza, ela também cuida de você.
A jornada prática da bioconstrução foi um constante aprendizado. A cada erro, havia uma oportunidade de reavaliar, corrigir o curso e continuar. A cada acerto, havia uma confirmação de que estava no caminho certo. Esse processo não foi apenas sobre construir uma casa, mas sobre construir uma nova forma de pensar e viver — em harmonia com todo o ambiente ao meu redor.
A Transformação Pessoal e Comunitária
Viver em uma morada sustentável, construída com o apoio de tantas mãos e mentes, trouxe uma transformação profunda na minha visão de mundo. A bioconstrução não mudou apenas o espaço físico onde vivo, mas também a forma como me relaciono com a vida hoje. O estilo de vida que adotei, focado na simplicidade e na sustentabilidade, abriu meus olhos para a interconexão entre todas as coisas e como pequenas ações podem ter impactos duradouros.
Pessoalmente, os benefícios dessa transformação são incontáveis. Minha saúde física melhorou significativamente, em grande parte devido à mudança no ritmo de vida. O trabalho manual constante durante a construção e o envolvimento diário com a terra trouxeram uma nova vitalidade ao meu corpo. Além disso, a alimentação baseada em alimentos frescos e orgânicos, muitos deles cultivados no meu próprio quintal, proporcionou uma nutrição mais rica e natural.
No aspecto mental e emocional, essa mudança foi como um renascimento. A vida urbana, com sua pressa e demandas incessantes, havia me deixado esgotada. No entanto, o contato diário com a natureza e o trabalho com materiais naturais me trouxeram uma paz e clareza que eu não sabia que estava buscando. A mente desacelerou, e com isso, veio um novo sentido de equilíbrio. As preocupações que antes me consumiam perderam força, dando espaço para uma sensação de presença e gratidão.
Espiritualmente, o impacto foi ainda mais profundo. A bioconstrução me ensinou a respeitar os ciclos da natureza e a compreender o ritmo natural da vida. Existe algo quase meditativo no processo de construir uma casa com suas próprias mãos, na simplicidade dos materiais e no respeito pelos recursos disponiveis. Senti uma conexão mais forte com Deus, como se a casa que estava construindo fosse um reflexo dessa nova forma de viver e de me posicionar no mundo. A sustentabilidade não era apenas um objetivo, mas um caminho espiritual de respeito e harmonia com o planeta.
Além da minha transformação pessoal, houve um impacto significativo nos arredores da minha morada sustentável. No início, eu era vista com curiosidade. A ideia de construir uma casa com barro, superadobe, parecia algo distante da realidade de muitos. Mas, à medida que o projeto foi ganhando forma, as pessoas começaram a se interessar. O que antes era visto como um projeto excêntrico se transformou em um ponto de encontro para trocas e colaborações. Formadores de opinião vieram ver de perto e até mesmo o poder publico, haja visto que a minha localizacao é o interior do interior, a vinte minutos do centro da cidade.
Vizinhos, amigos e até pessoas de comunidades próximas começaram a visitar, curiosos para entender mais sobre o processo de bioconstrução e a vida sustentável. Isso gerou uma série de colaborações inesperadas. Realizamos mutirões, oficinas, quando os contribuíam de alguma forma — fosse com trabalho físico, troca de conhecimentos ou até mesmo compartilhando refeições durante o processo. Esse espírito de cooperação fortaleceu os laços comunitários, criando uma rede de apoio em torno de valores compartilhados.
A morada sustentável se tornou um espaço de trocas ricas, não apenas de habilidades, mas de experiências e sonhos. As conversas sobre sustentabilidade, vida simples e o respeito à natureza se tornaram mais comuns, e percebi que minha escolha não apenas transformou minha vida, mas também inspirou outras pessoas a refletirem sobre suas próprias escolhas.
Hoje, sinto que minha jornada pessoal transcendeu as paredes da minha casa e criou uma conexão sólida com a comunidade ao meu redor. Juntos, estamos aprendendo que viver de forma sustentável não é apenas possível, mas profundamente enriquecedor — pessoalmente e coletivamente. A bioconstrução foi o ponto de partida, mas a verdadeira transformação está na criação de uma comunidade mais unida, colaborativa e em sintonia com a terra.
A Recompensa de Largar Tudo por um Sonho
Largar tudo por um sonho, especialmente um tão ousado quanto o de viver de forma sustentável e construir uma morada ecológica, trouxe recompensas que vão muito além do que eu poderia imaginar. O que eu ganhei ao fazer essa escolha foi algo mais profundo que liberdade — foi uma sensação de autonomia e conexão com a natureza que enriqueceu todos os aspectos da minha vida.
A liberdade que encontrei não é apenas a ausência de uma rotina estressante da vida urbana. É a liberdade de viver de acordo com meus próprios valores, em sintonia com o meio ambiente e com o ciclo natural da vida. Acordar e sentir o sol nascendo sobre a terra que eu mesma ajudei a construir, cultivar meus próprios alimentos e estar imersa em um ambiente que promove simplicidade e paz trouxe uma independência que nunca experimentei antes. A sensação de não depender de um sistema caótico e distante para prover minhas necessidades básicas é uma recompensa imensa.
Essa conexão com a natureza me transformou. Viver de forma tão próxima à terra me ensinou a valorizar a beleza nas pequenas coisas — o som da chuva enchendo os reservatórios de água da casa, o crescimento de uma nova planta no jardim, o canto dos pássaros ao amanhecer. São momentos que, na correria da vida urbana, passariam despercebidos, mas que agora se tornaram parte central do meu cotidiano. Há algo incrivelmente gratificante em sentir que cada elemento ao redor está em equilíbrio, e que eu também faço parte desse ciclo.
Escolher viver com menos, paradoxalmente, trouxe muito mais liberdade para a minha vida. Com menos consumo, menos distrações e menos complicações, percebi que estava criando espaço para o que realmente me valia a pena. As coisas materiais que antes pareciam essenciais perderam a importância, e o que ganhou valor foi o tempo de qualidade — comigo mesma, com a natureza e com as pessoas ao meu redor. Descobri que viver com menos não é uma perda, mas um ganho imenso de clareza e propósito. O essencial se destacou: a simplicidade, o silêncio e o cuidado com o que está ao meu alcance.
Ao longo dessa jornada, houve momentos em que a certeza de que eu havia tomado a decisão certa ficou muito clara. Lembro-me de uma noite específica, quando, após um dia de trabalho na terra, me sentei na varanda ao lado de minha velha mãe para cantarmos para a lua cheia naquela noite de abril inesquecível. Estávamos ali, sob o céu estrelado, sentindo o ar fresco e compartilhando histórias, risadas e uma refeição simples. Naquele instante, percebi que esse era o tipo de vida que eu sempre busquei: conectada, autêntica, rica em experiências verdadeiras e sem pressa.
Outro momento marcante foi quando a minha primeira colheita de alimentos aconteceu. Ver os frutos do meu trabalho — literalmente e figurativamente — me trouxe uma satisfação que eu jamais senti em qualquer outro contexto. Cada planta que brotava, cada alimento colhido, representava não apenas um passo rumo à autossuficiência, mas também uma celebração da escolha que eu fiz de mudar completamente minha vida.
A decisão de largar tudo por um sonho me deu algo que antes eu nem sabia que estava buscando: uma vida mais leve, conectada e cheia de significado. Perceber que o que eu construí vai além de uma morada física e que se reflete em uma existência mais plena e consciente foi a maior recompensa de todas. A jornada de transformação foi desafiadora, mas a liberdade, a paz e a autonomia que encontrei ao longo do caminho me mostraram que essa escolha foi a mais certa que poderia ter feito.
Conclusão
Essa jornada de bioconstrução significou muito mais do que simplesmente erguer uma casa. Ela se tornou um processo profundo de transformação pessoal, um verdadeiro reencontro com os meus valores e com a natureza. Cada etapa, desde a chegada ao terreno até os últimos detalhes da construção, foi um reflexo de quem eu me tornei ao longo desse caminho. A bioconstrução não só me proporcionou um lar, mas também me reconectou com o que é essencial: a simplicidade, o respeito pelo meio ambiente, a autonomia e a verdadeira liberdade de viver de acordo com meus próprios princípios.
Ao olhar para trás, percebo que, apesar dos desafios e incertezas, essa escolha me trouxe uma vida muito mais rica em significado e propósito. Cada dificuldade foi uma oportunidade de aprender e crescer, e cada pequena conquista me mostrou que seguir um sonho — mesmo que ele pareça ousado e distante — vale cada esforço. Essa jornada me ensinou que a transformação é possível quando estamos dispostos a nos alinhar com nossos valores e a trabalhar de forma consistente para tornar nossos sonhos realidade.
Para você que está lendo, deixo um incentivo: siga seus próprios sonhos, por mais desafiadores ou até impossíveis que possam parecer. A mudança exige coragem, determinação e, muitas vezes, um salto de fé, mas as recompensas são imensuráveis. Se existe um desejo dentro de você para viver de maneira mais plena e verdadeira, escute esse chamado. O caminho pode não ser fácil, mas as descobertas que surgem ao longo dele fazem tudo valer a pena.
É possível transformar sua vida e encontrar um caminho mais alinhado com seus valores. Seja qual for o sonho — construir uma casa, mudar seu estilo de vida ou se reconectar com a natureza —, lembre-se de que cada passo, por menor que seja, te aproxima de uma vida mais autêntica e significativa. Você tem o poder de moldar o seu futuro, e esse poder começa com a decisão de seguir o que te faz feliz.
Quem sabe a próxima história a ser contada não será a sua?